Você, torcedor são-paulino que viveu os tempos de glória entre as décadas de 90 e 2000, já imaginou se um viajante do tempo chegasse para você naquela época e dissesse que, em 2025, o São Paulo estaria vivendo uma das piores crises de sua história? Você, certamente, daria risada e chamaria o sujeito de maluco, porque, convenhamos, era impensável que um gigante como o Tricolor pudesse chegar a esse ponto.
Pois é, amigo, parece até um roteiro de filme de terror, mas essa é a dura realidade. Conseguiram transformar o São Paulo em um clube falido, que vende qualquer joia de Cotia a preço de banana e, ano após ano, não consegue cumprir a obrigação mais básica do futebol profissional: pagar seus jogadores em dia.

E aí fica a pergunta que não quer calar: para onde está indo todo o dinheiro arrecadado com bilheteria, patrocínios e vendas de jogadores? É simplesmente inadmissível que, em fevereiro de 2025, o clube ainda esteja devendo luvas do Campeonato Brasileiro de 2024! E pensar que uma das grandes promessas do Júlio Casares era justamente colocar ordem na casa, trazendo uma gestão financeira mais responsável… Mas o que vemos é justamente o oposto: a dívida já bate a casa do 1 bilhão! Sim, você não leu errado, estamos falando de BILHÃO.
No desespero, criaram o tal do “Fidic” para tentar colocar rédeas na diretoria e impedir que gastem mais do que arrecadam. Mas como acreditar que essa contenção de gastos realmente existe quando vemos jogadores recebendo salários astronômicos, como o caso do Oscar, que embolsa nada menos que R$ 2 milhões por mês?

A situação do São Paulo não está só ruim, está dramática, e o pior: sem perspectiva de melhora. Muita gente acredita que a única saída para o clube seria virar SAF, seguindo o modelo de outros times que já adotaram essa estrutura. Eu, sinceramente, discordo. Acredito que o problema do São Paulo não está no modelo de gestão, mas na falta de responsabilidade de quem assume o comando. Se houvesse punições severas para dirigentes que afundam financeiramente um clube, as coisas seriam muito diferentes.
E pensar que um dia fomos referência de administração, modelo de gestão e exemplo de clube vencedor… Quem diria que o São Paulo chegaria nesse nível, hein?